A base do amor materno (1911) — Série Escrita Psicanalítica (dirigida por Lucas Krüger)— Margarete Hilferding
 
"Hilferding foi a primeira mulher a participar das reuniões da Sociedade Psicanalítica de Viena (conhecida também como a Sociedade das quartas-feiras), em 1910, passam a não ser mais realizadas na casa de Freud, e, sim, em “ambiente neutro”. Para sua participação, houve uma discussão sobre a possibilidade de admissão de mulheres na Sociedade, e é sabido que havia membros contrários a isso. Deixemos outros pontos para os textos complementares de Ana Cláudia Meira e de Juliana Lang Lima, bem como um convite maior para estudar a história da psicanálise e de seus autores, para além de Freud e para além de nossa publicação de Hilferding.
Indiscutível é que a posição questionadora e original de Hilferding acerca das concepções vigentes na época a respeito da sexualidade feminina e da vida psíquica da mulher ainda repercute, e muito, no mundo contemporâneo. Boa leitura."
Lucas Krüger
 
Tradução do alemão: Christiane Neusser Sichinel
Revisão técnica: Lucas Krüger
Textos complementares: Ana Cláudia S. Meira e Juliana Lang Lima
 
SUMÁRIO
 
Apresentação da série
 
Nota introdutória
 
A base do amor materno
 
“Não existe amor materno inato”: A atualidade de “A base do amor materno”, de Margarete Hilferding 
Ana Cláudia Santos Meira

Maternidade, uma vacilante cartografia do feminino
Juliana Lang Lima